A futura Linha, que fará parte da Rede Nacional de Transporte operada pela empresa REN, tem o objetivo de facilitar a importação e exportação de energia.
Os signatários do comunicado expressam preocupação com as possíveis consequências negativas dessa infraestrutura para as comunidades locais, e solicitam que a REN apresente uma nova solução de instalação.
Além disso, pedem à Agência Portuguesa do Ambiente (APA) que reavalie o impacto ambiental do projeto. A petição, que já conta com 300 assinaturas de residentes, será enviada ao parlamento para análise.
Os principais pontos de preocupação mencionados na petição – que já conta com 685 assinaturas – incluem a proximidade da linha elétrica às residências, os possíveis efeitos dos campos eletromagnéticos na saúde humana e o impacto visual das torres de alta tensão. Os moradores destacam que a linha atravessará áreas habitadas e ressaltam a necessidade de proteger a saúde e o bem-estar das comunidades afetadas.
Uma conferência de imprensa será realizada hoje, às 18h30, no auditório da sede da Junta da União das Freguesias da Ribeira do Neiva, localizada na Avenida Joaquim Peixoto Azevedo, em Duas Igrejas, para fornecer mais detalhes sobre a posição oficial dos municípios envolvidos.
A Linha Elétrica Ponte de Lima-Fontefría, de 400 Kv, afeta as Uniões de Freguesias do Vade e da Ribeira do Neiva, além dos concelhos de Ponte de Lima, Ponte da Barca, Arcos de Valdevez e Monção. A convocatória destaca que o Relatório de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução (RECAPE), conduzido pela APA, está sendo avaliado após o período de consulta pública encerrado na última sexta-feira.
Os moradores recordam que a União das Freguesias da Ribeira do Neiva já emitiu um parecer desfavorável ao projeto, argumentando que a linha trará restrições e obstáculos ao desenvolvimento regional. Eles enfatizam que já existe uma linha de alta tensão no sul da freguesia, aproximadamente 3 km de distância, e que a nova infraestrutura comprometerá a biodiversidade local.
Enquanto isso, cinco municípios da região do Alto Minho – Arcos de Valdevez, Melgaço, Monção, Ponte da Barca e Ponte de Lima – prosseguem com uma providência cautelar contra a instalação da Linha de