Cerca de 43 mil participantes de 158 países estão envolvidos no evento, entre os quais 100 da região do Minho (Braga, Póvoa de Lanhoso, Famalicão, Guimarãe) e as autoridades decidiram agir preventivamente diante da ameaça do tufão, que deve atingir a província de Jeolla do Norte na quinta-feira.
A Federação Escutista de Portugal (FEP), que engloba o Corpo Nacional de Escutas (CNE) e a Associação dos Escoteiros de Portugal (AEP), informou que os escuteiros portugueses continuarão suas atividades adaptadas em Seul, em instalações como escolas e pavilhões.
Henrique Ramos, do Gabinete de Imprensa do CNE, garantiu que o evento continuará, embora com ajustes nas condições.
A Organização Mundial do Movimento Escutista (WOSM) recebeu a confirmação do governo sul-coreano de que todos os participantes serão retirados antecipadamente para locais seguros devido ao tufão.
O ministro da proteção civil da Coreia do Sul, Kim Sung-ho, assegurou que acomodações confortáveis e seguras serão providenciadas para os escuteiros.
O Jamboree da Coreia do Sul não tem corrido bem. Desde ondas de calor e deficiências nas condições de higiene e alimentação.
A FEP está em contato com a Embaixada de Portugal em Seul, buscando melhorar as condições no campo. A federação garante que os participantes têm acesso constante a água potável, adotam medidas para proteção solar e mantêm-se vestidos adequadamente.
O evento, que começou no dia 1 e estava previsto para continuar até sábado, foi afetado pelas circunstâncias adversas, mas os esforços estão sendo feitos para garantir a segurança e o bem-estar de todos os escuteiros envolvidos.
A transferência antecipada visa minimizar os riscos associados ao tufão Khanun e permitir que o Jamboree continue com as devidas precauções.