Tribunal de Guimarães condenou hoje a 17 anos de prisão um professor primário da Póvoa de Lanhoso, no distrito de Braga, por crimes de abuso sexual de crianças.
O arguido foi acusado de 3.734 crimes cometidos na sala de aula contra 11 alunas, embora o tribunal tenha apenas considerado provados os abusos a dez delas.
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Durante a leitura do acórdão, a juíza-presidente destacou que não ficou provado o envolvimento do arguido com uma das vítimas, nem que os abusos ocorreram diariamente, como defendia o Ministério Público.
Ainda assim, o coletivo de juízes deu como credíveis e consistentes os testemunhos das restantes dez vítimas.
A principal dificuldade do julgamento foi determinar com precisão o número de vezes em que ocorreram os abusos. O professor, que já tinha admitido os crimes mais graves, pediu desculpa às vítimas no decorrer do processo.