O evento, que reuniu democratas, amigos e militantes do PCP, teve como lema “Abril é mais futuro”.
Agostinho Lopes sublinhou que comemorar Abril é uma oportunidade para “relembrar o que foi o fascismo, combater o seu branqueamento e destacar a luta antifascista”.
“A luta foi fundamental para o derrubamento do fascismo e para as conquistas alcançadas na época”, destacou o comunistas que ainda alertou para “o perigo do branqueamento do fascismo” e afirmou que “é necessário relembrar o que foi o fascismo e valorizar a luta antifascista.
“O fascismo significou a negação das liberdades políticas e individuais, além de perseguições, prisões, torturas e assassinatos de opositores políticos. Além disso, o fascismo trouxe analfabetismo, falta de cuidados de saúde, colonialismo, racismo, guerra, discriminação legal das mulheres, corrupção como política de Estado e décadas de miséria e pobreza generalizadas”, disse.
Para Agostinho Lopes, as lutas dos trabalhadores e do povo por melhores salários e pensões, pelo direito à saúde, à educação, à habitação, aos transportes, pela igualdade e não discriminação, são lutas contra “a política de direita” e também são lutas “por Abril e contra a liquidação das suas conquistas e transformações”.
O dirigente comunista enfatizou que o PCP é a verdadeira oposição ao Governo do PS e à sua política.
“O PCP é a força que faz frente aos projetos reacionários e antidemocráticos de PSD, CDS, Chega e IL, e a força portadora das soluções e das respostas necessárias ao país, a política patriótica e de esquerda”, disse.
Lopes concluiu afirmando que “a construção dessa alternativa exige a ampliação da luta dos trabalhadores e do povo, a convergência dos democratas e patriotas e o reforço da influência social e política do PCP”.
Após as intervenções políticas, a cultura teve um momento especial com a leitura do conto “O companheiro” de Sidónio Muralha, realizada por Catarina Carvoeiro.