O Ministério da Educação anunciou hoje seu plano para iniciar a recuperação do tempo de serviço congelado dos docentes a partir de 1º de setembro.
No entanto, a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) alertou que na proposta apresentada pela tutela, “há direitos que as pessoas tinham e voltam a perder”.
O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, expressou preocupação após uma reunião com representantes do Ministério da Educação, na qual foi discutida a questão da recuperação dos seis anos, seis meses e 23 dias de serviço congelado aos docentes durante o período da Troika.
“Nossa posição não foi completamente atendida. Caíram as duas linhas vermelhas que tínhamos”, lamentou Nogueira.
As exigências da Fenprof eram claras: o início imediato do processo de recuperação e a garantia de sua conclusão durante a atual legislatura.
Embora o Ministério tenha se comprometido a repor os primeiros 20% em 1º de setembro e a concluir o processo dentro do prazo legislativo, Nogueira criticou a proposta, apontando que “há direitos que as pessoas tinham e voltam a perder”.
A discussão sobre a recuperação do tempo de serviço congelado aos docentes continua entre o Ministério da Educação e os representantes dos professores, enquanto a comunidade educacional aguarda por uma resolução que atenda às necessidades e expectativas da classe docente.