“Foi uma opção pessoal e decidi sair agora, em tempo, para permitir à ANEPC fazer o ajuste necessário ao nível da sub-região”, acrescentou.
Apesar das justificações serem estas, Paulo Barreiro junta-se a outros comandantes que têm vindo a sair um pouco por todo país das estruturas, como casos de Aveiro e Braga.
Paulo Barreiro pediu a cessação de funções, deixando de exercer na quarta-feira, seis anos depois de ter ingressado naquela estrutura, foi hoje divulgado. Regressa agora ao Hospital de Viana do Castelo onde é enfermeiro.
O comandante de Emergência e Proteção Civil do Comando Sub-Regional do Alto Minho, Marco Domingues, lamentou a saída do segundo comandante.
“É uma perda importante, mas respeito a opção pessoal. Foram seis anos intensos, de muito trabalho frutífero e de muita dedicação. Fomos companheiros durante seis anos, com muitas batalhas travadas”, afirmou.
Marco Domingues, de 39 anos, disse esperar que o sucessor de Paulo Barreiro “seja apresentado pelo menos em abril”.
“Já vamos tendo muito trabalho e sozinho não é fácil. Em janeiro, no distrito de Viana do Castelo, registaram-se nove incêndios. Em fevereiro foram 181”, frisou.