Isto representa uma subida homóloga de 11,4%.
O Inquérito à Avaliação Bancária, publicado pelo INE, informou que, em termos homólogos, a taxa de variação fixou-se em 11,9% (12,5% em fevereiro de 2023).
O número de avaliações bancárias situou-se em cerca de 21.500, o que representa uma redução de 32,4% face ao mesmo período do ano anterior e menos 34,6% que em maio último, mês em que se registou o máximo da série.
O valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi de 1.664 euros por m2 em março deste ano, tendo aumentado 12,7% relativamente a março de 2022.
Os valores mais elevados observaram-se no Algarve (2.070 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (1.984 euros/m2), enquanto o Alentejo registou o valor mais baixo (1.104 euros/m2).
A Região Autónoma dos Açores apresentou o crescimento homólogo mais expressivo (18,2%) e o Norte o menor (11,4%).
Já o valor mediano da avaliação bancária das moradias foi de 1.135 euros por m2 em março deste ano, o que representa um aumento de 6,4% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Os valores mais elevados foram observados no Algarve (2.119 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (1.940 euros/m2), enquanto o Centro e o Alentejo registaram os valores mais baixos (906 euros/m2 e 960 euros/m2, respetivamente).
O Algarve apresentou o maior crescimento homólogo (16,7%) e o menor ocorreu no Centro do país (0,6%).
Em termos regionais, o maior aumento face ao mês anterior verificou-se na Região Autónoma da Madeira (1,3%), enquanto a maior descida foi na Região Autónoma dos Açores (-2,6%).
Em termos homólogos, a variação mais intensa registou-se no Algarve (15,9%) e a menos intensa na Região Autónoma dos Açores (0,9%).
Os dados divulgados pelo INE mostram que os preços das habitações continuam a subir, mas em ritmo mais lento do que em meses anteriores. Ainda assim, o mercado imobiliário português mantém-se ativo, com muita procura e pouca oferta, o que tem levado a um aumento dos preços.
A subida dos preços das habitações tem sido uma tendência global, impulsionada pela baixa taxa de juros, pelo aumento da procura e pela escassez de oferta. Em Portugal, a pandemia de Covid-19 também tem influenciado o mercado imobiliário, com muitas pessoas a optarem por investir em habitações mais espa