A Ambulância de Emergência Médica (AEM) sediada no Hospital de Viana do Castelo esteve inoperacional durante o turno da manhã da passada quarta-feira porque, alegadamente, um dos tripulantes da viatura não se dá com o colega de trabalho.
O E24 apurou a situação e teve a informação que o socorro, a partir desta AEM, não se terá efetuado, nesse período do dia em Viana do Castelo.
O responsável das equipas – no caso CODU Porto – terá mesmo obrigado a viatura a sair, mas um dos tripulantes terá justificado indisponibilidade – dando a ambulância como inoperacional – porque se recusava a trabalhar com o parceiro que lhe calhou no turno.
Sempre que o socorro era ativado para esta base do INEM, a resposta dava sempre como inoperacional.
No Hospital de Viana do Castelo fonte da administração da ULSAM disse que não tinha responsabilidades no caso porque toda operacionalidade da viatura é inteiramente da responsabilidade do INEM.
O E24 contactou os responsáveis do INEM que se mostraram surpreendidos com os alegados factos e confirmaram que vão “averiguar a situação e, se se confirmar a informação, abrirá procedimento disciplinar”.
O que é uma Ambulância de Emergência Médica
As AEM, anteriormente designadas por Ambulâncias de Suporte Básico de Vida (SBV), integram uma equipa de dois Técnicos de Emergência Pré-hospitalar (TEPH) do INEM.
Têm como missão a deslocação rápida de uma equipa de emergência médica pré-hospitalar ao local da ocorrência, a estabilização clínica das vítimas de acidente ou de doença súbita e o transporte assistido para o serviço de urgência mais adequado ao seu estado clínico.
As AEM estão sediadas em bases do próprio INEM e dispõem de equipamento diverso de avaliação, reanimação e estabilização clínica, indispensável ao cumprimento dos algoritmos de decisão médica definidos pelo INEM e aprovados pela Ordem dos Médicos.