O projeto, chamado VIANA S+T+ARTS CENTER, tem como objetivo criar um espaço inovador, inclusivo e cultural, um laboratório de cidade criativa para estimular a inovação azul impulsionada pelas artes sustentáveis.
A candidatura foi submetida em janeiro de 2023, com um orçamento superior a seis milhões de euros, e o resultado deverá ser conhecido em julho. Se aprovada, a requalificação do antigo matadouro municipal será capaz de dedicar um novo significado a um local que em tempos foi utilizado para tirar vidas animais e que agora se converte num lugar de criação.
O Viana S+T+ARTS Center combina a Ciência e a Tecnologia (ST) com as Artes, e será capaz de impulsionar futuras atividades, onde cientistas locais, tecnologias de setores locais chave, artistas, designers, tanto locais como internacionais, poderão encontrar-se, trocar sinergias e coproduzir soluções inovadoras plenas de conteúdos criativos, de teor científico e artístico, em harmonia com a natureza e os oceanos nos termos da sustentabilidade ambiental.
O antigo matadouro municipal de Viana do Castelo, elemento urbano de interesse patrimonial para a cidade, foi inaugurado em 1926 e desativado em 1990, e encontra-se em estado avançado de degradação.
Caso a candidatura seja aprovada, a cidade terá uma nova centralidade, com espaços urbanos requalificados e acessibilidades renovadas à estrutura viária da cidade, permitindo a plena fruição pública e participativa na utilização do Viana S+T+ARTS Center.
Também em declarações aos jornalistas à margem do seminário sobre as novas políticas urbanas preconizadas pela União Europeia, o secretário-geral do Eixo Atlântico, Xoan Mao, adiantou que esta candidatura de Viana do Castelo ao Novo Bauhaus Europeu “é uma das 10 apresentadas em toda a Europa”.
O seminário promovido pelo Eixo Atlântico teve como objetivo informar os municípios sobre as novas políticas urbanas para que comecem a preparar todos os trabalhos prévios que possam gerar candidaturas com sucesso, contribuindo para que muitas das políticas que as cidades já estão a implementar possam ter um desenvolvimento em coerência com as políticas da União Europeia.
