Luís Garcia foi nomeado pelo Governo para o novo conselho de administração da Unidade de Saúde Local do Alto Minho (ULSAM) como diretor e apareceu logo um queixa de assédio sexual.
Ora, Luís Garcia, afirmou desconhecer qualquer inquérito contra si por assédio sexual e estranha o momento da sua divulgação.
Em comunicado divulgado na sexta-feira à noite, os advogados de Luís Garcia garantem que o enfermeiro “desconhece a instauração de qualquer inquérito interno por assédio sexual em contexto laboral” e que “nunca foi notificado”.
No mesmo documento, Garcia refuta as acusações e considera suspeito o timing da divulgação, um dia após a sua designação para o novo cargo na ULSAM.
A notícia surgiu da nova administração surgiu no E24, e foi quase instantânea a queixa de uma médica apresentou uma queixa por assédio sexual contra Luís Garcia, atualmente enfermeiro no hospital de Ponte de Lima.
A ULSAM contraria Garcia e diz que instaurou um inquérito interno com caráter de urgência devido à gravidade das alegações, tendo nomeado um instrutor externo para acompanhar o processo.
Luís Garcia não tem dúvidas de que se trata de “uma cabala”, mas não teve problemas em colocar o cargo à disposição.
O recém-nomeado presidente do Conselho de Administração da ULSAM, José Cardoso, disse ter tido conhecimento da queixa apenas através da comunicação social e da decisão de Garcia de abdicar do cargo.
A PSP de Viana do Castelo confirmou a queixa, na quarta-feira, por assédio sexual numa unidade de saúde. Fonte oficial do Comando da PSP revelou tratar-se de uma queixa de uma mulher contra um homem por atos alegadamente cometidos em contexto laboral.
A instituição, que desde que soube que o Governo se preparava mudar a equipa de administração, tem manifestado mau estar.
Em causa está uma guerra de “saúde” entre alas políticas que coloca em confronto a direita do Governo e a esquerda socialista vianense.