A administração da ULSAM manifestou preocupação perante esta atitude.
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) emitiu um comunicado explicando que dos médicos da ULSAM que aderiram ao protesto intitulado “Nem mais uma hora extra”, vinte e cinco pertencem ao serviço de cirurgia e os restantes vinte e cinco ao serviço de medicina interna.
De acordo com o comunicado, o protesto visa não apenas reforçar a luta dos médicos por melhores condições de trabalho, mas principalmente assegurar a qualidade do serviço prestado aos pacientes. A FNAM argumenta que é fundamental que os profissionais de saúde atuem em plenas capacidades, evitando a exaustão que possa comprometer o atendimento adequado aos doentes.
O presidente do conselho de Administração da ULSAM, Franklim Ramos, expressou preocupação com a situação, especialmente durante o período de verão, quando alguns profissionais de saúde estão de férias, havendo uma atividade acrescida nos serviços de urgência.
A reafetação de profissionais de outras áreas pode afetar o funcionamento de setores essenciais da ULSAM.
A FNAM destaca que um número crescente de médicos tem apresentado declarações de indisponibilidade para realizar trabalho suplementar além das 150 horas obrigatórias por ano, mesmo que isso implique uma perda significativa de rendimento.
O sindicato enfatiza que a adesão dos profissionais de saúde a este protesto demonstra a urgente necessidade de contratar mais médicos, oferecendo uma grelha salarial justa e condições de trabalho dignas.
Além da recusa em realizar mais horas extraordinárias, a FNAM já agendou uma greve para os dias 01 e 02 de agosto, bem como uma concentração em frente ao Ministério da Saúde no dia 01 de agosto, às 15h00.