O presidente da Câmara de Viana do Castelo, Luís Nobre, expressou hoje a sua preocupação com a demora da implementação da solução definitiva de proteção da catenária Ponte Eiffel.
Esta solução, que ainda se encontra em estado provisório há cinco anos, representa um risco para a segurança dos peões que atravessam esta emblemática estrutura.
Durante a reunião da câmara, Luís Nobre respondeu ao problema levantado pelo vereador independente Eduardo Teixeira, destacando que a Infraestruturas de Portugal (IP) possui uma solução definitiva desde novembro passado, mas ainda não a implementou.
A urgência desta solução é decorrente da empreitada de modernização e eletrificação da Linha do Minho.
“É difícil para os vianenses e para nós, que compreendemos as complexidades destes processos, entender que uma situação provisória se prolongue por cinco anos”, afirmou o autarca socialista.
Apesar das discussões em curso sobre a classificação da Ponte Eiffel como Monumento Nacional, Luís Nobre ressaltou a importância da segurança dos peões, alertando para a possibilidade de um acidente grave ocorrer devido à demora na implementação da solução definitiva.
O presidente de Viana desafiou o deputado Eduardo Teixeira, representante do Chega na Assembleia da República, a abordar esta questão com o novo ministro das Infraestruturas, destacando a urgência da situação.
Em resposta a uma interpelação anterior da vereadora Cláudia Marinho em outubro de 2023, a IP comprometeu-se a implementar a solução definitiva durante o ano de 2024, após obter um parecer favorável condicionado da Direção Geral do Património Cultural (DGPC).
Apesar dos esforços para mitigar o impacto visual da solução proposta pela DGPC, a IP ainda não iniciou as obras.
A modernização da Linha do Minho, que representou um investimento significativo, foi concluída sem a resolução deste problema crítico na Ponte Eiffel.