O Conselho de Administração da ULSAM, em resposta às notícias sobre a morte de um paciente no Serviço de Urgência do Hospital de Viana do Castelo, no passado dia 17 de maio com pulseira verde nas urgências, propõe o arquivamento do processo.
No entanto via judicial continua com investigação
Segundo a administração, após o incidente ocorrido em 17 de maio de 2024, foi deliberado, a 21 de maio de 2024, instaurar um processo de inquérito para averiguar os factos.
Este processo foi concluído a 27 de maio de 2024, com a homologação do relatório final pelo Conselho de Administração.
De acordo com o relatório, o instrutor do processo de inquérito afirmou que “feita a análise crítica de todos os elementos recolhidos, não ficou indiciado que o atendimento e acompanhamento do utente (…) no dia 17 de maio de 2024 mereça qualquer censura por parte de qualquer profissional do Hospital de Viana do Castelo”.
Com base nesta conclusão, foi proposto o arquivamento dos autos, decisão que foi aceite e homologada pelo Conselho de Administração da ULSAM.
O Conselho de Administração expressa que, apesar do desfecho trágico e da lamentável perda do paciente, o atendimento realizado no Serviço de Urgência do Hospital de Viana do Castelo seguiu as boas práticas clínicas e as regras das legis artis aplicáveis.
Esta conclusão, contudo, não interfere com qualquer resultado que possa advir do processo judicial em curso.
A administração sublinha “o seu compromisso com a transparência e a qualidade dos serviços prestados”, reiterando que “todas as ações foram conduzidas de acordo com os mais altos padrões de conduta profissional e ética médica”.