São cada vez mais os jacintos-de-água, uma planta invasora que surge em alguns rios e que acaba por trazer danos à natural vida aquática.
Esta planta impede ainda a navegabilidade do rio e, por exemplo, que os atletas dos diferentes clubes de canoagem no rio Cávado possam praticar a modalidade.
Um dos principais problemas desta planta é que impede a passagem de luz, prejudicando toda a fauna e flora autóctone.
As fortes chuvas sentidas nos últimos dias no Minho pioraram a situação.
“É urgente o reforço de meios na remoção desta praga pois o que se verifica é o acentuar do problema”, frisam os diferentes presidente de junta por onde passa o rio.
A Câmara de Barcelos contratou uma empresa para proceder à limpeza do rio, mas sem grande sucesso até ao momento. O contrato – válido por um ano, num valor de 74.500 euros -prevê a contenção e limpeza de espécies de vegetação aquática exótica invasora existentes no rio Cávado (leito e margens), a realização de ações de sensibilização ambiental e passeios interpretativos de barco para dar a conhecer o trabalho desenvolvido para melhorar o estado do ecossistema ribeirinho.
Desde finais de 2019, altura em que caducou o protocolo que o Município tinha estabelecido com as corporações de bombeiros de Barcelos e com a Associação Escola de Mergulho de Barcelos, não houve qualquer intervenção de limpeza das águas relativamente às espécies infestantes.