O município de Vila Verde registou um aumento significativo na recolha seletiva de resíduos durante o ano de 2024, atingindo um total de 2.385 toneladas de vidro, papel e embalagens.
Este esforço permitiu reduzir quase 140 mil euros nos custos com a deposição de lixo indiferenciado em aterro.
De acordo com dados do Município e da empresa intermunicipal Braval, a recolha seletiva aumentou 4,5% face a 2023. O maior crescimento foi nas embalagens, com um total de 185 toneladas recolhidas. Foram ainda recolhidas 1.159 toneladas de vidro e 1.041 toneladas de papel nos ecopontos do concelho.
O vereador do Ambiente, Patrício Araújo, destacou “a importância” desta evolução para a sustentabilidade e para a redução das taxas cobradas aos munícipes.
“A adesão da população a hábitos sustentáveis não só preserva o ambiente, como também permite aliviar a carga financeira das famílias”, referiu.
A Câmara de Vila Verde afirma que pratica “tarifas abaixo do custo dos serviços de recolha, à semelhança do que acontece com o abastecimento de água e saneamento”. Patrício Araújo salientou ainda que “a redução da produção de resíduos beneficia diretamente os cidadãos, poupando nos custos de consumo e na gestão do lixo”.
A recolha seletiva no concelho permitiu uma poupança de 68 mil euros em deposição de resíduos e evitou o pagamento de 71.550 euros em Taxa de Gestão de Resíduos.
Como cerca de 40% dos resíduos indiferenciados ainda são embalagens, os ganhos ambientais e económicos podem ser ampliados com uma maior participação da comunidade.