O autarca desta UF do concelho de Esposende, Mário Fernande, é duro para com a famosa “lei Relvas”.
“A agregação das Freguesias de Curvos e de Palmeira de Faro, em 2013, significou um retrocesso civilizacional, tendo, comprovadamente, resultado num erro manifesto e excecional que causou prejuízo grave às populações, à identidade, ao desenvolvimento e ao progresso destas terras, lesando quase que irremediavelmente – não fosse a acção verdadeiramente heroica dos órgãos executivos e deliberativos, que tudo fizeram para minimizar os “estragos” de tal extinção, mantendo ambos as ex-sedes em funcionamento, para garantir a proximidade e a prontidão – as vivências e as dinâmicas, tanto de Curvos, como de Palmeira de Faro, dos Curvenses e dos Palmeirenses”, afirma Mário Fernandes.
Para este autarca é mais que óbvio que as populações querem de forma “inequívoca e unânime” a desagregação das freguesias.
Para este autarca, muitas vezes colocado na linha de sucessão a Benjamim Pereira, o processo, do então Governo PSD. não ouviu as populações, não foi democrático, não teve em conta o interesse local.
“É que o Governo não se limitou a extinguir as Juntas de Freguesias, mas, as próprias Freguesias, o que, tal como na altura, por todas as formas alertamos, incluindo com o recurso aos Tribunais, traria prejuízos graves às populações visadas”, afirmou Mário Fernandes, que aplaude a reposição.
“Congratulamo-nos com a presente Lei Nº 39/2021 de 24 de junho, em boa hora aprovada, que vem ao encontro das nossas pretensões e que vai permitir, como o esperado, a reposição das Freguesias que constituem a actual União das Freguesias de Palmeira de Faro e Curvos, ou seja, vai devolver ao povo as distintas Freguesias”, frisou.