O espaço, onde atualmente está instalado um dos departamento de formação e jogos do SC Braga, num acordo de cedência a envolver CF Fão e a Câmara de Esposende, terá sido alvo de uma execução por incumprimentos do CF Fão.
A situação foi revelada hoje pelo ex-vereador de Benjamim Pereira, Rui Pereira, afirmando que a “Câmara devia pronunciar-se”.
No processo do leilão é possível ler que o fiel depositário é Paulo Campos, dito como dirigente do CF Fão, e que é irmão de Luís Campos, atualmente ao serviço do PSG.
“Foi constituído fiel depositário, Paulo Sérgio Hipólito Reis Pedrosa Campos, que faz parte dos órgãos dirigentes do executado, tendo sido advertido dos deveres inerentes ao cargo, nos termos do artigo 818.º do CPC, sob pena das cominações previstas no artigo 761.º do CPC, tendo ficado também definido que o regime de visitas ao imóvel ocorrerá às segundas-feiras, entre as 15:00 horas e as 17:00 horas, para que possa ser examinado”, lê-se no processo do leilão (ver aqui).
No sítio é possível ler que a clausula de reversão a favor do Município “em caso de extinção do Clube de Futebol ou sua inactividade durante um período nunca inferior a um ano, quando se verifique desvio da finalidade dos prédios (afectação única e simplesmente a fins desportivos e de lazer) ou quando se verifique que, após o decurso do prazo fixado para a construção do equipamento, este não esteja concluído, salvo se existir motivo justificativo aceite pelo Município”.
O E24 procura uma reação da Câmara de Esposende a este processo, assim como do SC Braga e Paulo Campos.