O presidente da Câmara de Barcelos revelou hoje que existem, até ao momento, quatro casos de infeção com Covid-19 no ACES Cávado III de Barcelos / Esposende, sendo que um dos caso é um indivíduo de Gaia, mas que está registado em Barcelos.
Miguel Costa Gomes revelou que as cautelas são muitas, apesar dos números ainda pouco expressivos mas que vão aumentar.
«Temos tomado várias medidas cautelares e preventivas (ver aqui), mesmo antes do presidente da República decretar o Estado de Emergência. Na Câmara maior parte dos serviços estão em teletrabalho, mandamos outras pessoas de risco para casa, como grávidas, pessoas com doenças crónicas e oncológicas. Temos tido medidas de reforço de desinfeção (ver aqui) do espaços públicos em vários públicos, temos apelado em colaboração com os presidente de junta para as pessoas ficarem em casa, entre outras medidas como estão recomendadas pela DGS», apontou o edil.
Também o presidente da Câmara de Esposende, Benjamim Pereira, referiu que a autarquia tomou um conjunto de procedimentos, mesmo antes do decretado Estado de Emergência.
Isenção de tarifas fixas dos sistemas de abastecimento de água, saneamento de águas residuais e de resíduos urbanos aos consumidores domésticos e não domésticos, a partir da fatura de abril inclusive, são algumas das medidas (ver mais aqui).
«O Município de Esposende criou uma linha exclusiva para esclarecimentos a empresários e reforçou, tal como a Esposende Ambiente, as linhas de atendimento telefónico para dar resposta às dúvidas e necessidades dos munícipes, na medida em que o atendimento municipal em funcionamento se encontra restrito e condicionado a situações urgentes e inadiáveis, devidamente comprovadas», reforçou o edil.
«O sucesso das medidas preventivas depende essencialmente da colaboração dos cidadãos e das instituições. É importante incentivar e salvaguardar o papel específico de cada pessoa na quebra das cadeias de transmissão, contribuindo decisivamente para a proteção da comunidade», destacou ainda Benjamim Pereira.
A Câmara de Esposende não descarta ainda, caso se venha a justifica, a criação de um ponto de rastreio de despistagem para Covid-19.
«Depende, naturalmente, da forma em como tal se organizará com os serviços de Saúde, e da eventual necessidade que venha a surgir», destaca edil.