De acordo com Tito Evangelista, o laboratório “dará trabalho a poucos esposendenses” e “trará escassos rendimentos económicos para a região, que terão apenas um valor residual”.
“Em vez de gastar os recursos próprios na construção de equipamentos que são responsabilidade do Estado, a câmara deveria investir em outras áreas, como o saneamento básico, habitação, vias municipais e transportes públicos, que são necessidades urgentes no município”, destaca Tito Evangelista.
Além disso, este socialista considera que “a construção do laboratório não é exatamente uma forma de ensino superior propriamente dito, mas sim cursos de verão que acontecerão em uma época em que Esposende já tem muitos visitantes”.
“A câmara poderia ter investido os cinco milhões de euros em outras necessidades do município, como o Centro de Saúde de Apúlia, que está encerrado há meses por falta de obras”, afirma.
Para Tito Evangelista, a Câmara de Esposende “está a substituir-se o Estado” ao pagar um edifício de cinco milhões de euros, “enquanto outras necessidades urgentes são deixadas de lado”.
“É uma má gestão dos recursos públicos e um absurdo que a câmara esteja a gastar tanto dinheiro em uma obra que trará poucos benefícios para a região”, vaticina.
O CDS-PP contraria esta opinião do socialista Tito Evangelista.