A ação foi desenvolvida por um grupo de residentes da vila de Fão que encontrou no tema a “urgência” de trazer para o espaço público o debate sobre a importância da “Vida Secreta das Árvores”.
Através do croché, e depois de muitos serões no centenário Club Fãozense, desenvolveram perguntas e afirmações que passaram para o croché, em formato de mantas que foram colocadas estrategicamente em árvores.
Esta ação, com cariz ambiental e artística, acaba por originar um percurso peculiar por entre a histórica vila de Fão, de árvore em árvore.
Foi desenhado um mapa que permitirá ao público fazer o recorrido e contemplar poeticamente as árvores e as perguntas.
Esta ação teve o apoio da Associação AssoBio e acabou por contagiar a Junta de Fão e Apúlia, assim como os alunos dos cursos de Ação Educativa e Animador Sociocultural da Escola Profissional de Esposende (EPE).
“Envolvemos a comunidade escolar e familiares na produção da faixa, através da tecnologia do croché onde todos aprenderam e ensinaram. Inscritas estão duas perguntas que nos levam a refletir sobre se as árvores têm direitos e se são inclusivas”, referiu Sara Cepa, coordenadora do projeto na EPE.
“Um processo muito participado com desenvolvimento de aprendizagens profissionais, mas também competências pessoais que, em tudo enaltecem os valores e princípios da nossa escola onde formamos cidadãos de pleno direito, críticos e intervenientes numa sociedade em constante mudança”, acrescentam os responsáveis da EPE.
A ideia original do projeto surge pela artista plástica Susana Soares Pinto, que baseado na leitura do livro “A Vida Secreta das Árvores”, de Peter Wohlleben, surgem perguntas patentes em cada faixa/árvore que, na sua totalidade, fazem um percurso que convida a “contemplar poeticamente as árvores e as perguntas”.