A decisão surgiu após incidentes durante o ano letivo anterior, incluindo a partilha de conteúdo inadequado nos balneários e ameaças nas redes sociais.
A EBI de Fragoso decidiu agir, proibindo os telemóveis, e os resultados têm sido notáveis.
O diretor da escola, Manuel Amorim, afirmou que o ambiente nunca foi tão animado. Os alunos, do 1.º ao 9.º ano, aderiram à medida sem problemas, interagindo, conversando e brincando uns com os outros.
A escola confia na colaboração dos alunos e pais, sem impor um controlo rigoroso na entrada dos telemóveis.
Apenas os alunos flagrados com dispositivos no recinto escolar enfrentam punições, incluindo a apreensão do telemóvel, entregue posteriormente aos encarregados de educação. Em caso de reincidência, o aparelho só será devolvido no final do ano letivo.
Até agora, não foi necessário aplicar tais medidas punitivas, e Manuel Amorim atribui o sucesso da proibição ao apoio dos pais.
A escola acredita que ao proibir os telemóveis, está incentivando as crianças a serem crianças, a brincar, conviver e aproveitar ao máximo a experiência escolar.
O caso da EBI de Fragoso reflete uma tendência crescente em escolas portuguesas que buscam equilibrar o uso da tecnologia com oportunidades de interação social e aprendizagem significativa, criando ambientes mais positivos para os estudantes.