A CIM do Cávado solicitou à AMP delegação de competências que confira a esta entidade a legitimidade para, no quadro legal, realizar a contratação pública da linha em causa, de forma a restabelecer o serviço.
Esta decisão, que surge por consenso entre Rui Moreira e Ricardo Rio, é justificada, desde logo, pela necessidade de assegurar o acesso a instituições de ensino superior, bem como aos centros hospitalares do Porto e ao Instituto Português de Oncologia, entre outros pontos nevrálgicos da cidade.
Assim, durante os dias 6 e 7 de dezembro, o transporte rodoviário de passageiros será efetuado a título gratuito (custeado pelo Município do Porto), em serviço ocasional, assegurando 15 circulações diárias.
A partir a próxima segunda-feira, dia 11, no pressuposto de que a AMP dará resposta com a urgência que a situação exige, a CIM do Cávado, legitimada para o efeito e enquanto autoridade de transportes inter-regional, com competência partilhada para a linha entre Porto e Braga, assumirá a gestão do serviço de transporte público de passageiros (cujo eventual défice será suportado pelos municípios de Braga e Porto em partes iguais).