Como explicou João Rodrigues, vereador do Município de Braga, esta proposta de atualização, que será analisada na próxima reunião do executivo Municipal, que se realiza na segunda-feira, prevê o aumento do número de famílias e de pessoas que integram a ELH, respectivamente, em mais 3% (+ 39 famílias) e 2,5% (+ 89 pessoas).
“Este aumento resulta da inclusão de novas acções por parte do Município de Braga, bem como da integração de novos promotores que só neste momento foi possível identificar e estruturar as respectivas intervenções. Actualizamos ainda os custos de algumas das acções e a programação dos investimentos previstos, adequando o quadro das soluções propostas ao calendário de execução do PRR”, referiu.
Intervenção prevista no Sítio dos Galos
Relativamente às acções que têm como promotor o Município de Braga no âmbito da ELH, o número de famílias abrangidas passa de 133 para 141 (a que corresponde um aumento de 211 para 234 pessoas abrangidas), de modo a poder incluir duas novas acções relativas ao Sítio dos Galos.
“Essas acções passam pela reabilitação de edifícios degradados em representação dos proprietários, num total de 15 fracções habitacionais; e pela aquisição e reabilitação de 4 habitações degradadas, num investimento superior a 2,3 milhões de euros até 2026. Trata-se de uma zona da cidade onde actualmente residem famílias em condições indignas de insalubridade, insegurança e precariedade, encontrando-se também casas devolutas. Queremos com estes investimentos revitalizar e preservar aquela que é uma zona emblemática da cidade e com importância histórica até a nível nacional”, sublinhou João Rodrigues.
As restantes 21 novas famílias (a que correspondem 34 pessoas) a integrar agora na ELH resultam da inclusão de novos promotores: Cáritas Arquidiocesana de Braga (7 famílias), Junta de Freguesia de Espinho (11 famílias) e União de Freguesias de Nogueira, Fraião e Lamaçães (3 famílias).
Já a ECG – Cooperativa Cultural CRL passa a incluir um total de 48 famílias e 156 pessoas (mais 10 famílias e 32 pessoas face à última revisão, na condição de precariedade). Esta alteração resulta do facto de os terrenos onde serão construídas as habitações permitirem acomodar mais 10 famílias já identificas pela Cooperativa.