A cerimónia de lançamento das “Casas da Aldeia” contou com a presença do presidente da Câmara de Barcelos, Mário Constantino, da Secretária de Estado da Inclusão, Ana Sofia Antunes, e de Jorge Pereira, presidente do Centro Social Vale do Homem.
O projeto, denominado “Casas da Aldeia”, será implantado na União de Freguesias de Alvito S. Pedro, S. Martinho e Couto.
A “Casas da Aldeia” Consistirá na construção de residências com capacidade para 27 pessoas, adotando o conceito de cohousing, um modelo sustentável de habitações colaborativas.
O financiamento, no montante de 1,15 milhões de euros, será assegurado pelo Plano de Resiliência e Recuperação, com a conclusão da construção prevista para o final de 2025.
Ana Sofia Antunes, Secretária de Estado da Inclusão, destacou a importância da mobilização do Centro Social Vale do Homem e a generosidade dos beneméritos para tornar o projeto uma realidade.
A governante enfatizou que a combinação do financiamento do PRR com o investimento privado do Vale do Homem possibilitou a criação dessas respostas inovadoras.
Mário Constantino expressou a “relevância do empreendimento “para a região, prevendo “uma nova dinâmica que proporcionará oportunidades de convívio e participação à população mais necessitada”.
Jorge Pereira, presidente do Centro Social Vale do Homem, ressaltou “a singularidade do projeto”, o primeiro a oferecer Residências de Autonomização e Inclusão no concelho de Barcelos.
Além de Barcelos, o Centro Social Vale do Homem está envolvido na construção de edifícios em Vila Verde e Braga, projetando quatro novas respostas sociais para 150 utentes, num investimento total de mais de 8 milhões de euros e a criação de 50 empregos.
Cohousing: Uma Nova Abordagem para uma Vida Mais Inclusiva
O projeto “Casas da Aldeia” busca oferecer uma resposta habitacional mais ampla para pessoas com deficiência ou incapacidade, mas que conseguem viver de forma autónoma.
A iniciativa visa proporcionar condições para um projeto de vida mais inclusivo, envolvendo formação, apoio em atividades diárias, integração no local de trabalho, entre outras ações.
O cohousing, originado na Dinamarca na década de 1960, propõe um estilo de vida mais partilhado, incentivando a participação ativa dos residentes na criação e manutenção da comunidade.
Além da partilha de espaço físico, o projeto visa criar oportunidades para interações sociais regulares, organização de atividades coletivas, refeições partilhadas e eventos, fortalecendo os laços entre os moradores e promovendo um sentimento de pertença e apoio mútuo.