Segundo os responsáveis deste clube foi com “surpresa” que viram a Liga de Clubes da Federação Portuguesa de Padel (FPP) a afastar o clube vila-verdense“.
De acordo com o comunicado de imprensa divulgado pelo clube, a exclusão ocorreu devido a “questões administrativas dúbias e ilegais” por parte da Federação de Padel.
Francisco Mota, CEO da Great Padel, afirmou que desde o início, o clube buscou uma visão distinta sobre o posicionamento na comunidade, destacando a importância da parceria com o Município de Vila Verde.
Mota expressou “decepção”, afirmando que “a parceria bem-sucedida com o Município para o padel deveria ter sido um exemplo para outros territórios e clubes em todo o país”.
Francisco Mota enfatizou que o apoio do Município permitiu a formação de uma academia robusta, envolvendo mais de 3500 atletas regulares na prática do Padel.
O impasse administrativo, segundo o dirigente, tem como único responsável o presidente da Federação de Padel, Ricardo da Silva Oliveira.
Mota ressalta que o clube “não pretende alimentar a situação”, mas sim “trabalhar em prol do Padel e dos atletas”.
O CEO garante que todos os requisitos foram cumpridos pelos atletas, e alega que a questão se resume à conformidade com a legislação portuguesa nos pagamentos.
O Clube Great aponta para a responsabilidade da Federação Portuguesa de Padel, que detém estatuto de utilidade pública desportiva, destacando a necessidade de considerar “as diferenças locais e territoriais em relação a Lisboa e ao restante do país”.
Francisco Mota destaca que a Federação Portuguesa de Padel “tem a obrigação moral e legal” de assegurar a igualdade de circunstâncias para todos os atletas.
Mota alega que a Federação Portuguesa de Padel deve “acomodar a solicitação do clube”, que “está em conformidade com a legislação portuguesa”.
O dirigente acusa o presidente da Federação de Padel de atitudes “perseguidoras e vingativas”, citando incidentes específicos de retaliação, como “a proibição de um curso de grau 1 previamente agendado”.
O Clube Great Padel reiterou que “não se submeterá à intimidação”.
Mota afirma que encaminhou a questão para as entidades públicas responsáveis pela fiscalização e sindicância das Federações – a Secretaria de Estado do Desporto e Juventude e o IPDJ (Instituto Português da Juventude e Desporto).
Este jornal mandou um mail a pedir esclarecimentos à FP Padel, mas até ao momento não obteve resposta.