Se não terminou, está a terminar mais uma edição da Noite Branca de Braga. Foram dezenas de milhares de pessoas nas ruas, difíceis de quantificar, mas talvez aqui o que importa não é numero, mas sim o que fica e o que vem.
Braga 2025 é já ali, ano em que a Augusta cidade, que nestes três dias se vestiu de branco, se torna mais uma vez palco da nicro, nano, macro, mini, de bolsa ou bolso, de jingle ou gingada, retro ou minimalista capital da cultura.
Seja de branco ou de 25, falar dos movimentos de massas que invadem as ruas sempre que há um chamamento, é verdadeiramente inspirador. E estas ultimas noites, ou dias, também o foram.
Um testemunho vibrante da alma cultural desta cidade histórica. Seja socialista, social democrata, bloquista ou comunistas, com credo ou sem ele, com P´s ou B´s, Braga “begueiriza-se”, um síndrome que os bracarenses vestem com orgulho e que toca quem nela penetra e fica.
Entre sexta-feira e hoje, as ruas de Braga transformaram-se num palco vivo de arte, música e celebração. Este não foi apenas um evento de concertos, mas um movimento coletiva da criatividade e da vida.
As ruas, iluminadas por um brilho suave, acolheram momentos únicos de interação entre a modernidade e o passado da cidade. Pessoas de todas as idades, de perto ou longe, juntaram-se, partilhando sorrisos e danças, envolvidas pela beleza de Braga, na noite branca.
Nos vários palcos e intervenções artísticas, a música ecoava nos corações dos presentes, despertando memórias e criando novas.
A “Noite Branca” é muito mais do que um concertos de música. É um espaço onde se cruzam culturas, onde a cidade se veste de branco para celebrar a união. As instalações artísticas da Noite Branca provocaram reflexão, enquanto performances ao vivo quebraram a rotina do dia-a-dia e transportaram-nos para momentos de pura beleza.
Este evento é um lembrete da vitalidade e energia que percorre Braga. Uma cidade que não dorme, mas que pulsa com cultura, história e arte. A Noite Branca é um reflexo perfeito da forma como Braga se posiciona, não só como um centro de tradição, mas como um espaço em constante evolução e inovação.
Cada canto da cidade vibrou com alegria, cada som ressoou na alma dos participantes. Os encontros ao acaso, as risadas partilhadas, e o simples prazer de estar presente fizeram deste fim de semana uma experiência inesquecível.
Braga mostrou, mais uma vez, que é uma cidade capaz de unir o passado glorioso com um presente dinâmico, criando momentos de pura inspiração e beleza.
Que este evento continue a ser uma fonte de orgulho para os bracarenses e uma inspiração para todos os que tiveram o privilégio de participar.
Muito pobrezinho a nível de ornamento a condizer.
A principal rua de Braga “rua do Souto” mais parecia o estendal de quem ali habita ao colocar os atoalhados adquiridos no IKEA.
Nada tinha de branco