O novo quartel dos Bombeiros Voluntários de Braga acolheu, ontem, uma cerimónia simbólica e emotiva que assinalou a entrega de divisas a 16 novos bombeiros, nove homens e sete mulheres, que concluíram com sucesso o exigente processo de formação.
Cada recruta recebeu a divisa do respetivo padrinho ou madrinha, que a fixou no peito, sobre o lado esquerdo, marcando o início oficial das suas carreiras.
O momento foi seguido de felicitações por parte de dezenas de familiares que encheram o espaço com orgulho e emoção. Estes novos elementos integram o corpo de bombeiros como “bombeiros de terceira”, o primeiro patamar da carreira na corporação.
A cerimónia contou com a presença de várias entidades, incluindo membros dos órgãos sociais e do comando da Associação Humanitária, o vereador Altino Bessa, o coordenador da Proteção Civil de Braga, Vítor Azevedo, e Nuno Osório, comandante dos Bombeiros Sapadores de Braga.
António Ferreira, capitão e presidente da Associação Humanitária, destacou a importância da renovação do corpo ativo, sublinhando que esta “faz muita falta”, numa altura em que alguns elementos deixam a corporação devido a mudanças nas suas vidas profissionais, nomeadamente para Lisboa ou para o estrangeiro.
O dirigente não esqueceu as famílias dos novos bombeiros, enaltecendo o seu papel fundamental no apoio ao desempenho desta nobre missão: “Ser bombeiro é um desafio que exige sacrifício, e sem o suporte familiar torna-se mais difícil”. António Ferreira agradeceu ainda o trabalho dos formadores que acompanharam a nova recruta ao longo do último ano.
Por sua vez, Pedro Ribeiro, comandante da corporação, realçou o compromisso dos novos bombeiros, que enfrentaram um rigoroso treino físico, mental e psicológico. “Vocês procuraram-nos e aceitaram este desafio. Agora, peço que reflitam no final de cada dia e que, mesmo sendo voluntários, atuem sempre com profissionalismo”, afirmou.