No total são 124 freguesias desagregadas. No Minho são 22, do quais destacamos as reposições de freguesias como Fão, Apúlia, Cardielos, Vila Boa, Barroselas, entre outras tantas que lutavam pelo processo de desagregação.
O processo de desagregação foi aprovado pelo grupo de trabalho e pela Comissão do Poder Local e Coesão Territorial e foi hoje votado em Assembleia da República.
A medida contou com os votos favoráveis de PSD, PS, BE, PCP, Livre, PAN e CDS-PP, enquanto a Iniciativa Liberal votou contra e o Chega optou pela abstenção.
Estas freguesias foram anteriormente agregadas em 135 uniões ou extintas, com os seus territórios redistribuídos, num processo que reduziu o número de freguesias do continente de 4.260 para 3.092, por exigência da troika.
Cerca de 200 autarcas estiveram presentes na Assembleia da República para acompanhar a votação, que marca um passo significativo na correção de decisões criticadas por muitos desde 2013.
No Minho, 22 uniões de freguesias serão desfeitas, afetando concelhos nos distritos de Braga e Viana do Castelo:
Esposende passa a ter agora mais 9 freguesias, apenas Fonte Boa e Rio Tinto se vai manter em UF. Em Barcelos são as UF de Silveiros e Rio Covo e UF Barcelos, Vila Boa e Vila Frescaínha que desagregam.
No Alto Minho, em Ponte de Lima a UF de Gaifar, Sandiães e Vilar das Almas desagrega, assim como em Viana do Castelo as UF de Barroselas e Carvoeiro, UF Mazarefes e Vila Fria e UF Cardielos e Serreleis se vão desagregar.