Benjamim Pereira, presidente do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), criticou duramente a oposição liderada por Pedro Nuno Santos (PS), acusando-a de perseguir injustamente o primeiro-ministro, Luís Montenegro, e a sua família.
No post numa rede social, Benjamim Pereira afirmou que “esta perseguição, alimentada por setores da imprensa sensacionalista, não passa de uma estratégia desesperada de Pedro Nuno Santos, que enfrenta dissidências internas e vê o governo a resolver problemas que governos anteriores, incluindo os do PS, não conseguiram solucionar”.
“Pedro Nuno Santos é como um pré-afogado agarrado a uma bóia de salvação. Sabe que a forma como tem conduzido a oposição ao governo desagrada internamente e vê o executivo a tomar decisões que beneficiam professores, forças de segurança, pensionistas e a economia, com um orçamento para 2025 sem aumentos fiscais e contas de 2024 a fecharem de forma positiva”, destacou Benjamim Pereira.
O presidente da IHRU alertou ainda para “os riscos de uma crise política”, sublinhando que “eleições antecipadas poderiam comprometer a execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e impedir o alcance de metas essenciais, especialmente na área da habitação”.
“Precisamos de estabilidade para tomar decisões urgentes, tanto a nível interno como ao lado dos nossos parceiros europeus, num momento complexo da política externa”, afirmou.
Presidente da IHRU criticou ainda “a aliança tática entre o PS e o Chega”, classificando-a como um ato de “populismo irresponsável”.
“Criar esta pressão para derrubar o governo, votando contra a moção de confiança, seria a decisão mais irresponsável das últimas décadas”, concluiu, apelando ao PS para que actue com sentido de Estado e evite colocar o país numa situação de instabilidade desnecessária.