As diretoras municipais de Barcelos negaram qualquer irregularidade num concurso público para a integração de 31 trabalhadores, alegadamente manipulado.
O principal arguido é Miguel Costa Gomes, ex-presidente da Câmara Municipal, que optou por remeter-se ao silêncio durante o julgamento, embora tenha admitido falar mais tarde.
Em julgamento no Tribunal Judicial de Braga, três responsáveis dos departamentos municipais de Administração, Coesão Social e Educação e de Recursos Humanos da Câmara de Barcelos afirmaram que o processo foi conduzido de forma transparente e em conformidade com as normas legais.
As diretoras municipais desmentiram qualquer pressão política do então presidente, Miguel Costa Gomes, e garantiram que não houve interferência na seleção dos candidatos.
No entanto, o Ministério Público acusa os envolvidos de prevaricação e falsificação de documentos, argumentando que o concurso foi manipulado para favorecer determinados candidatos. A acusação alega ainda que o concurso visava integrar pessoas num serviço municipal que estava em processo de dissolução.
A defesa insiste que não houve qualquer favorecimento e que o procedimento seguiu as regras legais, sem influência externa ou política.
O julgamento continua com os depoimentos de outras testemunhas, e aguarda-se a conclusão do caso.