A cerimónia teve lugar no Museu do Ar, em Sintra, e contou com a presença de cerca de 200 profissionais da área do Património, representando dezenas de instituições.
“Esta distinção reconhece e celebra o trabalho desenvolvido ao longo de 44 anos e premia uma nova estratégia orgânica e programática, centrada na internacionalização, na educação e numa maior aproximação aos públicos”, afirmou o presidente da FBAC.
Para Rui Teixeira, edil de Cerveira, este prémio destaca o crescimento e a consolidação da Bienal Internacional de Arte de Cerveira e “é dedicado aos sócios fundadores da FBAC, à direção e direção artística, à equipa, aos artistas, aos patrocinadores e parceiros e a todos aqueles que tornam possível dar continuidade à nossa utopia”.
A edição de 2022 ficou ainda marcada pela nomeação, pela primeira vez, de uma mulher para a direção artística.
No seu discurso, a diretora artística da XXII BIAC, Helena Mendes Pereira, destacou a importância de uma maior representatividade e diversidade nas equipas e nos projetos das instituições culturais, em sintonia com o mundo atual.
Este prémio é muito simbólico, pois reconhece a FBAC por ter tido a coragem de ser diversa, referiu Helena Mendes Pereira.
Importa mencionar que a edição deste ano recebeu cerca de 150 candidaturas de todo o território nacional.
Para o Museu Bienal de Cerveira, esta já é a quarta vez que recebe o reconhecimento da APOM.
Em 2019, foi distinguido com o prémio de “Melhor Museu Português”, em 2020 foi reconhecido nas categorias de “Comunicação Online” e “Projeto de Educação e Mediação Cultural” e, em 2021, os prémios foram atribuídos nas áreas de “Aplicação e Gestão Multimédia” e “Fotografia do Património”.
Recorda-se que a XXII BIAC decorreu de 16 de julho a 31 de dezembro de 2022 sob o tema “WE MUST TAKE ACTION / DEVEMOS AGIR” e recebeu cerca de 25 mil visitantes e participantes na programação paralela.
No âmbito do programa “De Município das Artes a Município para as Artes”, com curadoria de Mafalda Santos, participaram 30 artistas em 15 residências artísticas, nas 15 freguesias de Vila Nova de Cerveira.
Foram ainda realizadas 50 visitas orientadas e 40 atividades paralelas, como ateliers, workshops, conferências, formações, apresentações públicas e intervenções artísticas.
