A 46ª edição dos Colóquios de Relações Internacionais da Universidade do Minho (UMinho) termina esta quarta-feira, 30 de abril, com debates sobre ciberataques, diplomacia digital e a nova corrida espacial.
A iniciativa, organizada pelo Centro de Estudos do Curso de Relações Internacionais (CECRI), assinala os 50 anos da licenciatura em Relações Internacionais da UMinho, a primeira criada em Portugal, em 1975.
O tema deste ano é “Tecnologias emergentes e gerações futuras: energia, segurança e sustentabilidade”, reunindo cerca de 15 especialistas de vários países.
Durante três dias, têm debatido com estudantes e professores os desafios da política internacional à luz das novas tecnologias.
O encerramento do evento começa às 10h00 no auditório A1 do campus de Gualtar, em Braga, com o painel “A nova corrida espacial: EUA, China e UE na competição global pela supremacia espacial”. Participam Vera Pinto Gomes (Comissão Europeia), Bruno Reynaud de Sousa (UMinho) e Dimitrios Stroikos (London School of Economics).
Às 14h00, segue-se a mesa-redonda “Dos ciberconflitos à diplomacia digital”, com Kristin Eggeling (Universidade de Copenhaga), Fábio Cristiano (Universidade de Utreque) e Lino Santos (Universidade Nova de Lisboa). A conferência final, às 16h15, será conduzida por José Luís Garcia (Universidade de Lisboa), sobre “Ideologias tecno-autoritárias modernas”.
Na terça-feira, os temas em destaque foram a transição energética, inteligência artificial, energia nuclear e história militar romana.
Já na segunda, o evento abriu com um debate sobre o uso de armas com IA na Ucrânia e na Faixa de Gaza, com especialistas da Universidade de Antuérpia e da Amnistia Internacional.