Ricardo Costa, Hugo Costeira e Ernesto Pedrosa levaram até aos empresários reunidos em Braga, no hotel Meliã, a visão “humanizada” da IA que consideram fundamental.
“O impacto da inteligência artificial (IA) na sociedade e nas empresas será sempre aquilo que o humano deixar”, afirmaram
Ricardo Costa, do grupo Bernardo da Costa, destacou o potencial transformador da automação e da inteligência artificial, sublinhando que estas tecnologias podem libertar os colaboradores para tarefas mais gratificantes e produtivas.
“Tudo aquilo que a robotização, automatização e inteligência artificial puderem fazer vai permitir com que as pessoas, utilizando as suas capacidades, que são únicas, possam realizar tarefas mais produtivas e, por outro lado, que deem mais prazer e mais felicidade”, afirmou.
Contudo, alertou para a necessidade de formação e requalificação profissional, face à previsão de que 25% a 40% das funções atuais poderão ser substituídas por estas tecnologias na próxima década.
Por sua vez, Hugo Costeira, da BEL, enfatizou a importância de manter a essência humana no centro do progresso tecnológico.
“Somos a componente humana, nós somos a alma, somos o espírito”, declarou.
Hugo Costeirta alertou ainda para os riscos que acompanham a evolução digital, desde a perda de privacidade até ao aumento de crimes online.
“Nada disso pode ser substituível pela inteligência artificial”, sublinhou, apelando a uma reflexão ética sobre os limites da tecnologia.
Já Rui Leal, da ADN Digital, reforçou o objetivo da iniciativa: “Tentamos falar disto, do que é humanizar e arranjar coisas que realmente possamos pôr as máquinas a fazer, que fazem bem, e as pessoas a fazer outras coisas que se calhar são muito mais importantes e que só os humanos é que podem fazer.”
A ADN Digital, organizadora do evento, assume-se como parceira no processo de transformação digital das empresas, desenvolvendo soluções em marketing digital e software adaptadas às necessidades de cada negócio.





