Câmara de Braga apresentou esta manhã, junto à Igreja de Santa Maria Madalena, na Falperra, o reforço do Dispositivo Municipal de Vigilância e Primeira Intervenção para a época de incêndios florestais.
O dispositivo contará com 53 operacionais e 18 viaturas, um aumento de 11 elementos em relação a 2024.
O coordenador municipal de Proteção Civil, Vítor Azevedo, destacou a importância da vigilância contínua.
“Este dispositivo conta com um ciclo de interesse na parte da vigilância, com um ciclo de interesse operacionais e 18 viaturas. As equipas envolvidas incluem a Divisão de Proteção Civil, Bombeiros Sapadores, Bombeiros Voluntários, Sapadores Florestais, Polícia Municipal, Regimento de Cavalaria nº 6 e a Guarda Nacional Republicana”, referiu Vitor Azevedo.
O presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, enfatizou o esforço conjunto das instituições.
“O esforço municipal é um esforço de todas estas instituições, das Forças de Segurança, do RCC”, destaco o edil, que frisou ainda a criação de Unidades Locais de Proteção Civil nas freguesias, visando uma cobertura mais abrangente e eficaz.
Meio aéreo ligeiro
Durante a apresentação, o vereador da Proteção Civil, Altino Bessa, reiterou a necessidade de um meio aéreo ligeiro de combate a incêndios no Aeródromo de Palmeira.
“Continuaremos a reivindicar aquilo que nos parece lógico, nos parece justo, que é termos um meio ligeiro aéreo de combate a fogos florestais”, argumentou, defendo que Braga possui todas as condições logísticas e estratégicas para acolher este meio, essencial para uma resposta rápida em áreas críticas como o Parque Nacional da Peneda-Gerês.
Câmara de Braga já investiu cerca de 400 mil euros na melhoria das instalações do Aeródromo de Palmeira, reforçando a sua capacidade para receber meios aéreos de combate a incêndios.
A autarquia aguarda agora uma resposta positiva das autoridades competentes para a reinstalação do meio aéreo ligeiro, fundamental para a proteção das populações e do território.