O protesto visou reivindicar um suplemento de risco equivalente ao da Polícia Judiciária.
Paulo Pinto, representante dos polícias, solicitou um compromisso público de Pedro Nuno Santos, candidato a primeiro-ministro, para resolver o problema das forças de segurança em termos de igualdade com a Polícia Judiciária.
Agentes da PSP, guardas prisionais e militares da GNR vestiram camisolas pretas com a inscrição “Tic, Tac”, expressando a impaciência em relação à situação atual.
O agente da PSP enfatizou que a paciência se esgotou devido à perda de direitos e poder de compra.
Tensão
Pedro Nuno Santos foi exortado a acabar com os suplementos considerados “migalhas” e a garantir igualdade de direitos.
No entanto, a viatura do secretário-geral do PS passou sem incidentes pela zona dos manifestantes, que permaneceram em silêncio.
À saída, Pedro Nuno Santos informou os jornalistas sobre uma reunião agendada para o dia 29 com plataformas representantes das forças de segurança.
O líder do PS afirmou não poder falar em nome do Governo, destacando a importância das forças de segurança para a democracia.
Questionado sobre a possibilidade de comprometer a segurança do país, Pedro Nuno Santos expressou confiança na maturidade democrática do país e assegurou que as forças de segurança nunca colocaram em risco a segurança do povo português.
O secretário-geral do PS participará esta noite num jantar de reis do PS/Vizela, acompanhado por centenas de militantes e simpatizantes socialistas.