Após manifestações e vigílias em vários pontos do país, consideradas as maiores de sempre, os policiais e militares agora organizam vigílias nos principais aeroportos do país, bem como no porto marítimo de Lisboa.
Desde as 6 horas da manhã, vigílias estão a ser realizadas nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Ponta Delgada e Funchal.
Bruno Pereira, porta-voz da plataforma que reúne sete sindicatos da PSP e quatro associações da GNR, explicouque a escolha dos aeroportos visa “destacar a simbologia desses locais para quem visita Portugal”, buscando chamar a atenção para “os problemas salariais enfrentados pela polícia portuguesa“.
O presidente do Sindicato Nacional dos Oficiais de Polícia (SNOP), Bruno Pereira, ressaltou a importância de manter o tema em destaque, afirmando que a presença nos aeroportos serve para “demonstrar os problemas salariais da polícia portuguesa” e pressionar o próximo governo a adotar medidas semelhantes às concedidas à Polícia Judiciária.
Para além das vigílias nos aeroportos, a plataforma agendou uma concentração na Praça do Comércio, em Lisboa, para a próxima segunda-feira, e um encontro nacional de polícias da PSP e militares da GNR no dia 2 de março.
Estas ações fazem parte de uma série de protestos que já duram há mais de um mês, visando a revisão dos suplementos remuneratórios nas forças de segurança.
Recentemente, diversos elementos da PSP e GNR apresentaram baixas médicas, o que resultou no cancelamento de jogos da I e II Liga de futebol.
Embora a plataforma não tenha assumido que essas baixas sejam uma forma de protesto, o ministro da Administração Interna determinou a abertura de um inquérito urgente à Inspeção Geral da Administração Interna para investigar as súbitas baixas apresentadas.