O Tribunal de Esposende decidiu invalidar a repetição das eleições internas da Cooperativa Agrícola de Esposende, agendada para hoje, e ordenou a convocação de uma nova assembleia geral.
A medida surge na sequência de uma sentença proferida em outubro que considerou ilegal o ato eleitoral realizado em março de 2024, onde Luís Alves foi eleito presidente da Direção.
A controvérsia surgiu quando a lista de José Manuel Carreira Gonçalves foi excluída das eleições pelo presidente da Assembleia Geral, António Martins Neves, que alegou “irregularidades”.
Carreira Gonçalves contestou esta decisão, defendendo que a sua candidatura foi injustamente barrada.
A cooperativa, que se dedica à produção de hortícolas em estufas e leite, conta com cerca de mil associados.
A Direção justificou a exclusão de alguns cooperantes, afirmando que violavam gravemente os estatutos, uma vez que pertenciam a outra cooperativa e não comercializavam os seus produtos ali. Tal situação pode levar a sanções, incluindo a exclusão.
Após as eleições de março, a lista vencedora tomou posse.