PS e “independentes” do movimento de Carlos Silva mandam recados à Câmara de Esposende.
Uns não querem que Benjamim Pereira apareça nos atos da autarquia e outros pedem “gestão corrente” na autarquia liderada pelo PSD de Guilherme Emílio.
- PS e “independentes” do movimento de Carlos Silva mandam recados à Câmara de Esposende.
- Independentes querem “gestão corrente”
- “Para garantir a transparência e proteger os interesses dos cidadãos de Esposende, a governação não deve ser utilizada para fins eleitorais. O compromisso com a independência e a boa gestão do Município é essencial, e o poder político deve evitar a utilização de prestadores de serviços para fins alheios aos contratados”, frisam.
O deputado municipal do PS em Esposende, Tito Evangelista, criticou publicamente a presença de Benjamim Pereira numa cerimónia oficial no Centro Desportivo de Vila Chã, recentemente divulgada no site da Câmara Municipal.
Tito Evangelista destaca que Benjamim Pereira, ex-presidente da Câmara e atual candidato à presidência da Assembleia Municipal, não ocupa atualmente qualquer cargo municipal.
“O que está em causa é o uso de meios públicos para promover um candidato”, afirmou o socialista, acusando o PSD de instrumentalizar o Boletim Municipal para fins eleitorais.
Este socialista afirma mesmo que a cerimónia em causa “nada tem a ver com as funções atuais de Benjamim Pereira no IHRU” e defende que “todos os candidatos deveriam ter sido convidados em igualdade de circunstâncias”.
O PS exige o cumprimento da ética republicana e o fim daquilo que considera ser uma campanha de propaganda partidária com recursos públicos.
Independentes querem “gestão corrente”
No contexto de marcação do ato eleitoral autárquico para 12 de outubro, o movimento independente Mudança por Todos apela ao presidente da Câmara de Esposende, que também se apresenta como candidato nas próximas eleições, que exerça apenas funções de gestão corrente durante este período.
O apelo é claro: “o Presidente e o seu Executivo devem abster-se de realizar atos ou decisões que possam comprometer os recursos do Município, como contratações públicas, venda ou oneração de bens e a implementação de novas políticas“.
Além disso, o movimento solicita que o Município evite a realização de cerimónias de inauguração de obras em fase de conclusão ou que se iniciem durante a campanha eleitoral.