Através da Guarda Nacional Republicana (GNR), Portugal assumiu a presidência do Comité Interministerial de Alto Nível (CIMIN) da European Gendarmerie Force (EUROGENDFOR), coordenando a cooperação internacional desta força multinacional durante o próximo ano.
A EUROGENDFOR, com génese em 2004 e formalmente criada através do Tratado de Velsen em 2007, é composta por forças gendármicas de países europeus, tendo como missão a resposta rápida a crises internacionais, promovendo a segurança e a estabilização em áreas de conflito ou cenários pós-conflito.
Sob a liderança portuguesa, o programa da presidência do CIMIN focar-se-á em quatro objetivos primordiais, como melhorar as capacidades e a interoperabilidade da EGF para reforçar o seu papel como instrumento fundamental de policiamento de estabilização (Stability Policing) para a gestão de crises,
Reforçar os compromissos, a prontidão, a autonomia e agilizar o processo de tomada de decisão, promover sinergias e parcerias com as principais entidades relevantes e promover a informação sobre a EGF e aumentar a sua visibilidade são outras das missões
“Sob a liderança portuguesa, a presidência do CIMIN focar-se-á na implementação da Estratégia 2025-2029 da EUROGENDFOR, priorizando a projeção de unidades constituídas e equipas especializadas para missões internacionais”, frisa a GNR, destacando ainda “a Política Comum de Segurança e Defesa (PCSD) da União Europeia, bem como a promoção da formação conjunta, reforçando a partilha de conhecimento e o desenvolvimento da abordagem modular e escalável, em linha com o Pacto Civil da PCSD e a Bússola Estratégica para a Segurança e a Defesa da União Europeia”.
Neste contexto, a presidência portuguesa foi assumida pela GNR, representada pelo Comandante-Geral, Tenente-general Rui Alberto Ribeiro Veloso. Esta transição sucede à liderança da Guardia Civil, anteriormente representada por Mercedes González Fernández, Diretora-Geral da Guardia Civil, que cessou funções.