Meios de combate a incêndios rurais foram reforçados com a entrada em vigor do nível “Bravo” do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR), que garante a presença permanente de 8.882 operacionais e 33 meios aéreos no terreno.
Este reforço prolonga-se até 31 de maio, altura em que será novamente aumentado.
Segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o número de meios aéreos está quatro abaixo dos 37 previstos para esta fase.
A Força Aérea Portuguesa explicou que tal se deve a um concurso público para aluguer ter ficado deserto, estando em curso novo procedimento. Os meios em falta deverão entrar em operação a 6 de junho.
O contingente de 8.882 operacionais integra 1.788 equipas compostas por bombeiros voluntários, militares da GNR, elementos da Força Especial de Proteção Civil e sapadores florestais. Em caso de agravamento do risco, o número pode subir até aos 11.716 operacionais e 2.527 meios.
Este ano, houve alterações na contabilização dos recursos, deixando de ser incluídos os meios afetos à vigilância e deteção, que passaram a ser responsabilidade da GNR.
A ANEPC esclarece que os números agora divulgados correspondem apenas aos meios efetivos e mobilizáveis num prazo até três horas.
O reforço seguinte está previsto para 1 de junho, com o pico a ocorrer entre julho e setembro, período mais crítico, durante o qual estarão disponíveis 15.024 operacionais, 2.567 equipas, 3.411 viaturas e 79 meios aéreos – mais sete do que em 2023.
A apresentação pública do DECIR foi cancelada, estando inicialmente prevista para 29 de abril, um dia após o apagão nacional.
