Região do Minho vai contar com quatro meios aéreos para o combate a incêndios rurais durante o verão de 2024, informou a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Entre os recursos disponíveis estão três helicópteros ligeiros e um helicóptero pesado. Mas estes meios são pouco face à grande área florestal, reserva da bioesfera no Xurês/Gerês, Paisagem Protegida do Corno do Bico, Parque Nacional da Peneda Gerês, Parque Natural do Litoral Norte e outras importantes manchas como o Túrio em Vieira do Minho, Património UNESCO Bom Jesus / Sameiro, entre outros importantes espaços naturais e de interesse económico da região.
Em Braga esta escassez de meios foi criticada pelos responsáveis locais, como Altino Bessa da Câmara da capital do Minho.
A nível nacional, estão atualmente operacionais 67 meios aéreos, um número inferior aos 76 previstos para esta fase do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR), que vigora de 1 a 30 de junho, conhecida como fase ‘Charlie’.
Dois helicópteros estão inoperacionais devido a manutenção, um dos quais localizado em Arcos de Valdevez, onde existe outro aparelho em funcionamento.
A escassez de meios motivou críticas por parte de autarcas de várias regiões, que apelam a medidas urgentes.
E porque faltam aeronaves?
A ANEPC indicou ainda que a falta de aeronaves se deve, em parte, a atrasos na documentação e à ausência de candidatos nos concursos para contratação.
A Força Aérea, responsável pela gestão dos meios aéreos, ainda não se pronunciou.