A morte é a única certeza após o início da vida, sendo tudo o resto um conjunto de acontecimentos.
A morte toca a todos de forma direta (por familiares) ou indireta (por figuras públicas).
A morte ocorre em qualquer momento, seja natural (pela idade), por doença ou por acidente.
Assim, a morte também ocorre no desporto, sendo que nestes casos a sua ocorrência torna-se mediática.
O mediatismo afeta mais ou menos o público consoante o atleta é mais ou menos famoso e/ou a ocorrência ocorre no decorrer da competição e/ou ocorre com transmissão televisiva ao vivo.
Como, geralmente, as mortes no desporto ocorrem em indivíduos jovens surgem, de imediato, os comentadores e as conversas de café a questionarem se vale a pena perder-se uma vida por uma medalha.
Ora, se assim fosse teríamos que acabar com as viaturas motorizadas pois há mortes nas estradas, não se poderia trabalhar pois há mortes no trabalho e etc,, mas as mortes não iriam acabar…
Portanto, a morte está sempre presente e, por acontecer, não se pode parar o ciclo da vida.
Se o indivíduo morre a praticar desporto o mais certo é morrer feliz, a fazer o que gosta, logo, quem somos nós para colocar em dúvida o que quer que seja?!
Aos que continuam vivos resta, apenas, prestar as devidas homenagens, pois na maioria dos casos as mesmas não foram feitas enquanto o indivíduo era vivo.
Ao Paulo “Speedy” Gonçalves, OBRIGADO!