Os comunistas manifestam preocupação com os motivos do encerramento decretado pela autoridade inspectiva da saúde para estudo das condições de salubridade das instalações, tendo em conta
que há algum tempo existem queixas da subsistência de mau cheiro nesta unidade de saúde, sendo
necessário esclarecer se se trata de uma situação nociva e a precisão da sua correção e intervenção.
No entanto, este encerramento está a suscitar legítima preocupação da população e o PCP teme que possa ocorrer caso semelhante à unidade de Belinho, que as faltas de condições do espaço levaram ao encerramento daquela unidade.
“A memória recente do encerramento de todas as unidades de saúde no concelho, com a exceção da unidade de Esposende, e posterior manutenção do encerramento da unidade de Belinho, alerta-nos para uma situação semelhante, agora, na freguesia da Apúlia”, refere o PCP.
“A situação da UCSP de Apúlia acrescenta às carências do Serviço Nacional de Saúde. Os utentes
sofrem com a falta de médicos e enfermeiros, tempos de espera insuportáveis por uma consulta,
inexistência de resposta local obrigando a recurso dos serviços de urgência do Hospital Santa Maria Maior, e consequente deslocação para Barcelos”, destaca o PCP que questionou o Governo sobre o pólo de Apúlia para tentar perceber o seu futuro e por quanto tempo vai estar encerrado.
“Que medidas foram tomadas para minimizar os prejuízos causados aos utentes da Unidade
decorrentes do seu encerramento temporário?” é outras das questões do PCP.
Recorde-se que o concelho de Esposende não tem qualquer hospital público há várias décadas ou serviço de urgência (seja diurno ou noturno). Mesmo nas duas unidades de saúde ligadas às Misericórdias de Esposende e Fão, os serviços de urgência pré-hospitalar têm que ser feitos via INEM com a deslocação da VMER ou SIV ao local.
Atualmente funcionam o serviço de saúde em Fão, uma unidade de saúde familiar na sede de concelho em Esposende, assim como a unidade de saúde norte no mesmo local de onde faz parte o pólo de Forjães.