Ministério Público acusou quatro pessoas por tráfico internacional de estupefacientes agravado.
Segundo a investigação, três dos acusados vivem em França e foram contratados por uma empresa com sede no Funchal, que alegadamente comercializava produtos à base de canábis.
Esta empresa arrendou instalações na Póvoa de Varzim para preparar, embalar e enviar droga para vários países da Europa.
As encomendas eram enviadas por transportadoras, incluindo por via aérea, e declaradas como produtos alimentares ou outras mercadorias legais. A atividade começou em outubro de 2024.
No dia 4 de dezembro de 2024, os acusados receberam três caixas vindas de Itália, com quase 15 kg de canábis, o suficiente para cerca de 1.500 doses individuais.
No mesmo dia, as autoridades encontraram no espaço da Póvoa de Varzim 46 encomendas prontas para envio, com destino a várias regiões de França, além de produtos com canábis prontos a serem vendidos.
Foram apreendidas 14.275 doses de canábis em folha e mais de 24 kg de canábis em resina. Mesmo depois da detenção, a 19 de dezembro, chegaram ainda 11 encomendas com mais produtos com canábis ao mesmo local.
Os quatro acusados estão atualmente em prisão preventiva. As autoridades continuam a investigar outros possíveis envolvidos na operação.