A decisão está pendente devido a uma ação movida por duas empresas que não foram selecionadas no concurso público para a construção. O valor estimado para a construção é de mais de 13,8 milhões de euros.
O presidente do IPVC, Carlos Rodrigues, explicou que, caso não haja uma decisão até o início da próxima semana, o instituto pretende solicitar uma decisão urgente por utilidade pública por meio do seu advogado.
O processo judicial foi iniciado em janeiro e, apesar do financiamento aprovado e dos procedimentos realizados, a construção da residência ainda não foi iniciada devido ao impasse causado pela ação movida pelas duas empresas concorrentes que contestam a escolha da empresa vencedora no concurso.
Como será a nova residência
A nova residência será construída nos terrenos da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) e contará com 160 quartos duplos, 40 quartos individuais, 10 quartos adaptados para pessoas com mobilidade condicionada, 10 estúdios individuais e 10 estúdios duplos, totalizando 400 camas.
Todos os quartos terão banheiros privativos. O edifício também incluirá uma cantina, um bar, um centro de saúde, uma área de fitness e diversos espaços para os alunos.
Além desta residência, o IPVC também tem um projeto de renovação da residência do centro acadêmico, que está aguardando decisão judicial devido à redução do número de quartos, uma vez que a nova residência no campus da ESTG compensaria essa redução. O investimento no centro acadêmico está estimado em 1.512.842 euros.
IPVC e o PRR
O IPVC já havia garantido financiamento de 15 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para a construção de três novas residências universitárias com um total de 477 camas. Essas iniciativas visam atender à demanda por alojamento estudantil na região do Alto Minho, onde o IPVC opera.
Atualmente, o IPVC possui mais de 5.800 alunos e oferece uma variedade de cursos através de suas seis escolas.