O investimento estrangeiro de vários milhões de euros previstos para a exploração de energia renovável no mar, em cinco pontos do país, incluindo Viana do Castelo, vai ter forte oposição dos pescadores.
Amanhã à reunião de associações, mas até ao momento a dos pescadores de Esposende ainda não foi informada.
Mas Carlos Vilas Boas garante que tudo fará para estar presente.
Cerca de 15 associações do país, vão-se reunir amanhã, na cidade vianense, para anunciarem uma posição conjunta sobre as explorações que atualmente estão em consulta pública.
A Associação de Pescadores de Esposende, até agora não foi contatada, mas o presidente, Carlos Vilas Boas, diz que irá fazer por estar presente.
Os pescadores alegam que estas áreas de exploração no mar pode por em causa a pesca no país.
Recorde-se que os investimentos previstos são na costa da Figueira da Foz, Viana do Castelo, Leixões (Matosinhos), Ericeira e Sintra/Cascais.
Carlos Vilas Boas concorda que a atividade irá ser afetada: “estão a encurtar e a encostar a pesca”. Por isso o presidente irá tentar estar presente na reunião.
“Até ao momento não fomos contatados” mas o interesse é inegável porque até à embarcações de Esposende a pescar na costa de Viana do Castelo. A energia renovável no mar é um investimento de milhões que, seguramente, não são para a pesca”, refere o responsável.
Segundo os pescadores o que parece vir a ser este investimento não corresponde à área que foi apresentada inicialmente. A consulta pública da proposta de criação das cinco áreas de exploração de energias renováveis no mar, que começou em 30 de janeiro e termina em 10 de março, leva a que os pescadores se unam, agora, numa posição conjunta.