A empresa Transcunha, do grupo AVIC, expressou seu descontentamento em relação à Câmara de Viana do Castelo, acusando-a de “impreparação” para assumir os transportes urbanos a partir de 23 de setembro.
Em comunicado, a concessionária criticou a gestão do processo, alegando “incoerência” nas decisões da autarquia socialista.
O assunto foi discutido na reunião da vereação, onde o executivo explicou que está agindo com cautela para garantir um arranque eficaz do novo sistema de transporte.
Luís Nobre, presidente da Câmara, afirmou que o município está a trabalhar em um “plano A e um plano B”, preparando-se para uma solução alternativa caso seja necessário.
A Transcunha questionou os gastos da câmara com o aluguer de 10 autocarros por três meses, defendendo que a proposta da empresa inclui custos mais baixos.
O município está disposto a pagar 344,44 euros por dia apenas pelas viaturas, enquanto a Transcunha propôs um valor de 315,65 euros, que inclui motorista e outros serviços.
A Câmara de Viana do Castelo reafirmou que a opção pelo aluguer foi necessária, considerando a chegada de 15 autocarros fabricados na China, que já estão a caminho para garantir a continuidade do serviço.