Segundo denuncia feita a este jornal, dois bombeiros voluntários da corporação de Vila Verde arrombaram uma sala do quartel onde estavam “aricas” – botijas de apoio respiratório para incêndios – e partiram um mostrador que continha um fato de proteção individual.
A justificar este atos, e segundo apurou este jornal, está o facto dos Bombeiros Voluntários de Vila Verde não terem material suficiente individual permanente para todos voluntários. Arrombaram e partiram os locais onde havia algum material guardado porque a chave de acesso ao material estaria guardada com um outro bombeiro voluntário que não estava no quartel na hora da ocorrência.
No entanto esta ação de dois bombeiros obrigou à abertura de um processo interno – inquérito a um e suspensão até ao final do anos a outro – face aos acontecimentos.
A situação não caiu bem no seio da corporação, nomeadamente junto dos bombeiros funcionários e voluntários.
Este jornal falou com o presidente da direção, Paulo Renato, que tem conhecimento dos factos. Justificou o processo em conversa com o E24, mas oficialmente mantém a posição de que “é um assunto da parte operacional”, levando a que o comandante tomasse uma posição.
Luís Morais, comandante da corporação, referiu que “o assunto é interno” e confirma que teve conhecimento dos dois atos.
“Dentro daquilo que são ferramentas do comando a um instaurei um processo disciplinar e suspensão preventiva até ao final do ano e outro um processo de averiguações”, disse, mantendo-se tranquilo face aos acontecimentos, pois reconhece “o direito à defesa e competência” dos bombeiros em causa.