O sindicato acusa a direção da associação humanitária de “perseguições” e “ameaças de despedimento” a bombeiros.
O jornal E24 tentou contactar Paulo Renato Rocha, presidente da Direção dos Bombeiros Voluntários de Vila Verde, mas este não atende o telefone.
O SNBP apresentou uma lista de queixas (comunicado), incluindo a “discriminação negativa a uma bombeira” que foi mãe recentemente, equipamentos de proteção individuais “completamente obsoletos” e “condições extremamente precárias e degradantes” no quartel, que não garantem “as devidas condições de higiene, segurança e bem-estar para os bombeiros”.
Além disso, apontam a falta de efetivos para assegurar o socorro à população, com apenas 30 assalariados e cerca de 60 voluntários.
O SNBP também denunciou uma situação ocorrida em 16 de abril, em que apenas um bombeiro combateu sozinho um incêndio rodoviário em Prado, tendo sido posteriormente chamados os Bombeiros Sapadores de Braga para ajudar.
Segundo o sindicato, a falta de efetivos coloca em causa o socorro à população de Vila Verde e todo o distrito de Braga.
O comandante dos bombeiros de Vila Verde, Luís Morais, não prestou esclarecimentos sobre o assunto, pois está ausente no estrangeiro onde se encontra a fazer peregrinação.