A Associação de Proteção Civil (APROSOC) é uma dessas vozes e pediu apuramento de responsabilidades na morte do jovem casal que sucumbiu na sequência de um deslizamento de terras, em Esposende.
O E24 contactou na quinta-feira passada esta associação e de acordo com a nota enviada, as mortes têm “aparente responsabilidade da autarquia” liderada por Benjamim Pereira.
A APROSOC remeteu para carta aberta enviada à Procuradoria Geral da República e aos deputados da Assembleia da República, que “não deixem que o caso seja encerrado sem investigação”.
“Não pode esta associação ignorar um conjunto de questões que estão por responder, bem como denunciá-las no sentido da ação desejavelmente conducente prevenir semelhantes casos futuros, como o de Susana Gonçalves e Fábio David, o jovem casal que faleceu na sequência de um deslizamento de terra, na madrugada desta quarta-feira, na freguesia de Palmeira de Faro”, lê-se no comunicado enviado pela APROSOC.
São imensas as questões, não só neste caso, mas em outras construções que, invadem zonas de proteção como dunas ou simplesmente em locais que depois de construído o edificado são sujeitos a alterações de PDM para enquadrar a construção.
A associação questiona como os serviços da autarquia “não detetaram atempadamente a situação de perigo e se a construção da moradia atingida pela derrocada foi alvo de um estudo geotécnico”.
Mas não é só a APROSOC que quer responsabilidades, a Polícia Judiciária (PJ) já está a investigarPolícia Judiciária (PJ) já está a investigar o caso.